Resumo
Introdução: Estima-se que de 75% a 90% de espécies de árvores frutíferas da floresta Amazônica, tem suas sementes dispersadas por animais, como os mamíferos, aves, roedores etc. São essas espécies responsáveis por espalhar grande parte das sementes pela terra. Segundo IBAMA em 2020 foram registrados 25% de perda desses animais semeadores e um aumento nas áreas desmatadas. Objetivo: Implementação de um sistema de preservação e auxílio no reflorestamento da vegetação da mata Atlântica brasileira, com ênfase na semeação árvores (nativas) frutíferas. Materiais e Métodos: O drone Dji Mini Pro é personalizado para caracterizar um morcego sobrevoando as árvores, facilitando sua camuflagem no meio. Com auxílio do laser scanner áreas das florestas são mapeadas e classificadas como arborizadas ou desmatadas, traçando assim o percurso de trabalho de semeação do drone. A semeação ocorre nas áreas anteriormente selecionadas com desmatada, onde o drone espalha suas sementes já fertilizadas. Resultados: O sistema de semeação por meio de drone facilita o voo em áreas de matas mais densas e relativamente apresenta- se um meio mais viável economicamente e ambientalmente, onde não emite gases poluentes como os aviões semeadores. O sistema de semeação do drone aumentará as taxas de reflorestamento e a preservação espécies nativas regionais. Discussão: A taxa consolidada de desmatamento na Amazônia Brasileira em 2023 é de 9.064 km2, uma queda de 21,8% em relação ao período anterior de acordo com o Greenpeace. A quantidade atualmente se reduziu à metade. O sistema de semeação do drone favorece ao aumento do reflorestamento e a preservação espécies nativas. Conclusão: O reflorestamento com auxílio do Seeding drone favorece o reflorestamento e a preservação de áreas de vegetação com baixo custo de implementação. Palavras-chaves: Preservação, semeação, reflorestamento e desmatamento.
Referências
FERREIRA, R. A. et al. Semeadura direta com espécies florestais na implantação de mata ciliar no Baixo São Francisco em Sergipe. Scientia Forestalis, v.37, n.81, p.37- 46, 2009 MATTEI, V. L. Importância de um protetor físico em pontos de semeadura de Pinus taeda L. diretamente no campo. Revista Árvore, v.19, n.3, p.277-285, 1995b. KAGEYAMA, P. Y.; GANDARA, F. B. Recuperação de áreas ciliares. In: RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO, H. F. (Eds.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2004. p.249-269.